O problema não é novo, mas a cada dia só se agrava. A BR-407, uma das mais longas rodovias federais do país convive com buracos, desníveis e falta de roço em vários trechos, um verdadeiro abandono de um patrimônio público que é utilizado diariamente por milhares de pessoas.
No município de Paulistana, localizado no sudeste do estado do Piauí, moradores e demais transeuntes destacam o estresse e o risco iminente de prejuízos ao trafegar no trecho que corta a zona urbana.
No contorno que leva ao centro da cidade, como é possível observar na imagem acima, os desníveis são tão grandes que até parecem quebra-molas no meio da rodovia. A situação é semelhante nas lombadas e nas cabeças de pontes.
Além de dificultar o tráfego e aumentar o risco de acidentes, os buracos e ondulações tem causado prejuízos constantes aos motoristas, com danos nos pneus, nos componentes da suspensão e até mesmo na parte inferior do motor dos veículos, que acabam arrastando ao passar nesses trechos.
Comerciantes e moradores das margens da BR-407 relataram à nossa equipe que já ocorreram incidentes com caminhões, ao passarem nos desníveis, já que o peso da carga acaba pendendo e provocando danos aos veículos. Quando se tratam de motocicletas, a situação não é diferente. Muitos motociclistas já caíram e se machucaram nos buracos e ondulações da referida rodovia federal.
Operação "Tapa-Buraco"
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) iniciou uma operação "tapa-buracos" na semana passada. No trecho da BR-407 entre Patos do Piauí e Jacobina do Piauí, que se encontra em uma situação caótica, já foram iniciados os trabalhos, mesmo com o lento andamento dos serviços de reparo.
Sobre o trecho que corta a zona urbana de Paulistana-PI, o Portal Diário do Itaim procurou a Superintendência Regional do DNIT no estado do Piauí, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.