A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Paulistana, promoveu na tarde da última quinta-feira (08/05/2025), uma ação educativa em alusão a campanha de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
A atividade, que aconteceu na AABB de Paulistana, reuniu crianças e adolescentes para um momento de debate sobre essa temática tão importante, ressaltando que a proteção é um dever de todos. Na ocasião, foram realizadas rápidas palestras com policiais militares, psicóloga e conselheiro tutelar.
"Hoje estivemos aqui para falarmos do dia 18 de maio e conscientizarmos as crianças e os adolescentes sobre a questão da importância da prevenção, como eles podem buscar ajuda no caso de abuso e exploração sexual. Foi um momento muito importante, onde podemos ouvir as falas das crianças e repassamos informações úteis sobre a temática", destacou a Major Rozileide, subcomandante do 20º BPM de Paulistana.
O evento, que integra a campanha "Não fecha os olhos", contou com a participação de representantes da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, 20º Batalhão de Polícia Militar, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Assistência Social e AABB Comunidade.
Maio Laranja
O Brasil oficializou a necessidade de ações contínuas e coordenadas para proteger crianças e adolescentes da violência sexual. O Maio Laranja alinha-se diretamente aos princípios do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que orienta as políticas públicas e ações em todo o território nacional, buscando prevenir, proteger e responsabilizar nos casos de violência sexual, promovendo uma cultura de proteção integral.
O objetivo é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes. É urgente garantir a todas as crianças e adolescentes o direito ao seu desenvolvimento de forma segura, protegida e livre do abuso e da exploração sexual.
A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera marcadores sociais como as relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais.